segunda-feira, 28 de abril de 2014

E-learning no mundo corporativo (com adaptações)

As empresas públicas estão cada vez mais aderindo ao e-learning como solução de treinamento, pois ele possibilita uma rápida otimização dos seus processos e recursos, capacitando seus empregados de forma específica e ampla. Com eles as empresas conseguem aliar o conteúdo teórico das melhores técnicas de administração aos processos internos da empresa. 

O e-learning é uma ótima forma de treinar os funcionários e prepará-los para enfrentar problemas do seu dia-a-dia, tendo como arma o conhecimento. Além disso, é possível disseminar a informação de forma uniforme, havendo uma padronização do conteúdo e da forma como esse conhecimento será disponibilizado.

O e-learning, também chamado de ensino eletrônico, é um modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia. Atualmente, o modelo de ensino/aprendizagem assenta no ambiente online, aproveitando as capacidades da Internet para comunicação e distribuição de conteúdos.

Outra definição simples para e-learning é "o processo pelo qual o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância, utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono) podendo existir sessões presenciais intermédias"[1] O sistema que inclui aulas presenciais no sistema de e-learning recebe o nome de blended learning ou b-learning.

A utilização de treinamentos online é indicada para a grande maioria das empresas, principalmente as que se enquadram nas características abaixo:

Grande número de funcionários: Quanto maior o número de funcionários a serem treinados, menor o custo do treinamento, uma vez que o custo da aquisição da solução será amortizado pela quantidade de pessoas a serem treinadas.

Altos gastos com treinamento de funcionários: Empresas que fazem grandes investimentos em treinamentos in company ou em participações avulsas em cursos presenciais podem adotar o e-learning para diminuir seus gastos sem perder qualidade e eficiência do treinamento. A adoção do e-learning possibilita que o conhecimento fique dentro da corporação e esteja disponível para todos que desejarem realizar o curso. Tudo isso por um custo fixo e determinado.

Alta rotatividade de funcionários: Quando a empresa enfrenta problemas de alta rotatividade, seja pelo mercado altamente competitivo ou pela estratégia de remuneração e contratação adotada, é de fundamental importância que os novos funcionários comecem a produzir e trazer retorno da forma mais rápida possível. Pesquisas mostram que, ao investir em treinamento, o tempo para o colaborador atingir seu ponto de máximo desempenho cai, em média, de seis para três meses.

Há inclusive, uma reestruturação física, disponibilizando ambientes exclusivos para treinamento on line. Durante o expediente, o empregado se desloca para as salas de EAD onde recebe instrução em conformidade com as diretrizes corporativas. Algumas instituições públicas que utilizam o sistema corporativo são: Banco do Brasil, Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Infraero e outras.


Fonte: E-learning - Treinamento Empresarial Online | Catho Online

1. Leal, David; Amaral, Luís. (2004). Do Ensino em Sala ao e-Learning.

sábado, 26 de abril de 2014

Administração-Gestão com foco em Gestão Pública

Percebemos que nos últimos anos, o termo “gestão pública” passou a ter um significado muito pertinente e houve um elevado número de cursos na área. Estas questões estão para além dos modismos ou diferenciações entre um curso de Administração-Gestão e Administração-Gestão Pública, pois há uma necessidade de profissionais com conhecimento e capacidade de trabalhar estratégias viáveis dentro do setor público. 

Os cursos de Administração-Gestão e Administração-Gestão Pública abordam disciplinas e ferramentas de gestão bastante similares. Porém, se diferenciam no objeto a ser administrado. No caso do profissional formado em Administração-Gestão Pública ele irá atuar em projetos da esfera pública. Estes profissionais tem um papel importante para os processos gerenciais da sociedade, pois são responsáveis por gerir os recursos públicos e revertê-los em serviços e melhoria para a população. 

A formação em gestão pública passou a ser indispensável para os gestores, pois através dela foi possível avaliar possibilidades, estruturas de cada setor e planejar ações mais eficazes. Uma boa gestão pública pode gerar melhor qualidade de vida para a população do país. Porém, é interessante destacar que precisamos que os gestores públicos além de serem capacitados, tenham uma postura ética. 

A população brasileira tem vivido nos últimos anos bastante insatisfeita com a forma de gerir o país. Prova desta insatisfação, foram as manifestações que aconteceram nos meses de junho e julho de 2013. Uma onda de protestos tomou o país exigindo entre outras pautas, a transparência na gestão pública. 

Jairo Martins, superintendente-geral da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), relata no artigo: Por uma melhor gestão pública, que “está na hora de discutir também no setor público temas condizentes à busca pela excelência da gestão que, por vezes, já integra a agenda das organizações privadas; como a descentralização da gestão, o pensamento estratégico, o foco em resultados e metas estabelecidas, a implantação de processos claros e o esforço na desburocratização do setor, além do foco em estratégias que possam gerar valor para o país e para os cidadãos brasileiros”. 

Talvez esse seja um dos caminhos a serem trilhados pelos gestores públicos brasileiros. Talvez com a profissionalização da gestão tenhamos mais transparência e serviços públicos que atendam a população com mais rapidez e eficiência. Talvez com uma educação de qualidade, que preze pelos valores éticos, tenhamos profissionais comprometidos com a construção de um país digno. 

Por Maria Evilene de Sousa Abreu